Durante o século XV ao século XIX, o Trítono (ou Tritom) que é o nome dado a um intervalo que possui 3 tons, equivalente a uma 4ªAumentada ou 5ªDiminuta, era considerado um intervalo perigoso, apelidado de "Diabolus in Musica", ou intervalo do diabo.
Sua execução na igreja era proibida e, pra quem o fizesse, acreditava-se que iria pro inferno.
Porém, a partir de então, começou a ser amplamente usado. Esse intervalo, que é dissonante, está presente em alguns tipos de acordes como o dominante, diminutos, menores com sexta e meio-diminutos. Seu principal uso está nos dominantes.
Esse intervalo caracteriza-se por adicionar tensão ao acorde dominante pedindo resolução no acorde do 1º grau. Por isso, um acorde de G7, por exemplo, soa bem se precedido de C ou Cm.
O trítono é formado pela 7ªmenor (no caso de G7 = fá) e pela 3ªMaior (si) do acorde dominante e estas notas pedem resolução na 3ª (M ou m) (mi ou mib) e na fundamental (dó) do acorde de I grau, ou seja, nesse caso, o fa desce para mi ou mib e o si sobe para dó.
Segue abaixo dois exemplos para uma melhor compreensão. O 1º somente dos acordes isolados, e o 2º uma obra completa utilizando o tão polêmico "Diabolus in Musica".
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